Como já dito nesse post, sou a nova colaboradora do blog!
Mais sobre mim vocês podem encontrar aqui.
Mas vamos ao post…
Fazer música com sacos plásticos, ralador de queijo, pedaços de canos e outras bugigangas… essa foi a ideia do grupo porto-alegrense “Apanhador Só”, que com letras um tanto filosóficas misturadas com melodias que encantam as pessoas, tem ganhado destaque no cenário da música brasileira, desde 2006.
O que chama atenção na banda, além das músicas criativas e a capacidade de seus integrantes cativarem o público sem muito esforço, é o estilo de shows que oferecem . O Apanhador Só toca, na maioria das vezes, em locais públicos das cidades pelas quais passam em turnê, como parques, praças e estações de metrô, o que torna tudo mais acessível e barato (já que os gastos com a produção dos shows são menores).
Esse estilo de apresentação surgiu após o lançamento do segundo álbum chamado “Acústico Sucateiro”, que além de ser disponibilizado para download gratuito no site da banda, saiu em fita cassete! A partir disso, a banda convidava o público a trocar fitas novas ou usadas por uma cópia do Acústico Sucateiro.
A ideia de fazer arte a partir de objetos que muitas vezes acabam abandonados para mim é genial e acho que as apresentações da banda acabam popularizando mais a música brasileira (e as deixando mais acessíveis e “almejáveis” pelo público). Além disso, várias músicas trazem uma enorme sensação de paz, como “Bem Me Leve” e “Na Ponta dos Pés”, enquanto outras como “Maria Augusta” dão uma leve vontade de dançar, sem contar as letras inteligentes de músicas como Um Rei e o Zé” e “Nescafé”.
Pra quem ainda não conhece o trabalho da banda, na página oficial do facebook sempre tem novidades sobre os trabalhos, fotos dos shows, entre outras coisas, e no site oficial está disponível para download gratuito todos os álbuns realizados até agora, além da agenda do Apanhador.